domingo, 27 de janeiro de 2008

Depois de ter ouvido Love Me Tender, por umas 772 vezes, eu já nao tinha dúvidas. O que eu tinha era saudade. Era como se metade de mim tivesse ido embora com ela. Eu sem ela, era só metade de mim. E pouco me importava se a voz do bom senso, berrasse nos meus ouvidos que dentro em pouco ela estaria de volta aos meus braços. Todo tempo sem ela pra mim é muito. Eu sempre achei essa coisa de saudade, um exagero dos amantes, mas agora, que sinto-a realmente, ou por que enfim sou um amante, começo a odiar a saudade com todas as minhas forças. Ou metade delas, posto que a outra metade, sem Danielle, não está comigo.
Aí eu fui chegndo perto de uma definição sobre o amor. E eu nem precisava. E ninguem precisa. É uma bobagem ficar correndo atrás de explicações logicas pra uma coisa que deve unicamente ser sentida. E ser vivida. E não pra ficar na saudade. Corri pra escrever alguma coisa pra ela, como uma carta que nunca será entregue. Mas que será superiormente publicada. Publicada para os que também tiverem saudades, e para os que virão a ter.

"Enquanto a chuva molha o asfalto, eu fico contando quando passa o mal
Todo esse tempo se tem ver me prova, que é só com você que há meu carnaval
Eu sinto tanto ,eu sinto sua falta, que quando eu te vir vai ser sensacional
Eu sinto muito por qualquer bobagem, me dá um beijo enorme me faz ser ideal.

Enquanto o tempo demora passando, eu fico passado, olhando pro chão
Aí aos poucos eu aprendí sozinho que pra essa saudade, nao tem solução
Nem o telefone nem a internet, nada disso serve como tradução
Pra tudo que eu sinto, e seu eu te vir chegando, acho que vou morrer de tanta empolgação

Eu queria tanto ter voce por perto, e nem sei ao certo quando vou te ver
Fico calculando marco calendário quanto tempo falta, venho te escrever
Vou te ligar, te dizer que te amo, e te pedir, meu bem não vá me esquecer
Essa saudade só me dá certeza, de que tudo o que eu quero é amar você."

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