quinta-feira, 11 de março de 2010

Por não mais que dez minutos, tratou-se de uma palestra da filha do nosso Che. Depois disso, o que se ouviu - pra quem foi capaz de ouvir - foi uma linda demonstração de amor de uma cubana para com o seu povo. De arrepiar os braços. Sim, porque todos os outros pêlos, todos os outros centímetros da existência de quem esteve ali - e foi capaz- arrepiou-se com o que viria a seguir. No fim, não passava de um ser humano. Um ser humano apaixonado por todos os povos carentes de olhares.
Piscava os olhos lentamente como se estivesse dividida entre as histórias de dentro das pálpebras, e os corações atentos do lado de fora. Éramos todos "chicos", como ela diria. Todos crescendo com o calor que saía de suas palavras e das suas graças bem colocadas. Ela, filha do Che. Nossa esperança, filha dos dois. Naquela manhã, ninguém foi capaz de voltar pra casa sem sentir-se um pouco mais latino. E como nos houvera dito seu pai, estivemos todos essencialmente humanos.

Um comentário:

maria e as baleias disse...

meu namorado tb foi nessa palestra, fiquei triste por ele não ter me chamado. deve ter sido ótima.